Houve um tempo em que a escolha do cargo de presidente do Brasil era uma alternância entre os Estados de São Paulo e Minas Gerias, no que ficou conhecido como a política café com leite, em nome que fazia alusão ao que os dois lugares produziam de melhor. Representantes da Região Sudeste do país, São Paulo e Cruzeiro têm se encontrado em campo nos últimos anos em clima nada "café com leite".
Basta recordar dos duelos recentes entre as equipes. Pela Copa Libertadores, dois encontros seguidos pelas quartas de final. Em 2009, derrotas por 2 a 1 no Mineirão e 2 a 0 no Morumbi – esta com expulsões de André Dias e Eduardo Costa. Um ano depois, a vingança: vitórias por 2 a 0 e a classificação para as oitavas, com o atacante Kleber sendo expulso nos primeiros minutos no jogo do Morumbi. Amistoso?
Pelo Brasileirão, mais decisões. O jogo mais emblemático e ilustrativo ocorreu em 2006, quando o time encarou a Raposa no Mineirão logo após o vice-campeonato da Libertadores e, mesmo saindo perdendo por 2 a 0, viu Rogério Ceni defender um pênalti e empatar a partida, que deu a largada para a conquista do título.
Depois, de 2007 a 2009, novos jogos que marcaram a arrancada do Sampa, com vitórias em Minas Gerais. Desta forma, nesta quarta-feira, às 21h50, no Parque do Sabiá, a promessa é de partida eletrizante.
– Quando você enfrenta times que atacam muito, como é o caso do Cruzeiro, você se sente na obrigação de fazer o mesmo. O jogo fica aberto, pode acontecer qualquer coisa – prevê o ofensivo técnico Carpegiani.
Jogos decisivos entre os dois clubes
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